terça-feira, 19 de março de 2019

AS TRÊS LUAS E SUAS CORRESPONDÊNCIAS ENERGÉTICAS


                          


                     AS TRÊS LUAS E SUAS CORRESPONDÊNCIAS ENERGÉTICAS

       Existem diferentes maneiras entre os diversos povos de demarcar o tempo através das lunações. Inúmeros povos adotavam o calendário lunar para assomar sua correspondência ao calendário solar.
       Lunação é o tempo transcorrido, que se processa, entre duas luas novas, que confere um período de pouco mais que vinte e nove dias.  Este período era chamado de Uma Lua Grande, com o tempo das quatro fases da Lua. Cada fase era Pequena Lua, ou simplesmente Uma Lua, pouco mais que sete dias. Três luas, portanto, é o período de vinte um dias.
       Esse período de vinte um dias é de fundamental importância nos ciclos de regeneração, transformação, restabelecimento e recuperação do corpo energético dos seres humanos e animais de "sangue quente".
       Quase todas as terapias, alicerçadas no estudo dos padrões energéticos dos seres, preconizam, respeitam e  utilizam este período de tempo para estabelecer seu tratamento.
       Esse período de tempo advém do grande conhecimento das civilizações pretéritas, e se baseia no influxo energético que se estabelece entre o mediador plástico do corpo físico denso e o corpo astral dos seres vivos. Este mediador plástico é o Duplo Etérico, corpo formado de Energia Prânica que promove a união entre o astral e o físico.


       Toda enfermidade se inicia no astral, de maneira sutil até adentrar na densidade do corpo físico, chegando até este através do Duplo Etérico, onde se localizam os Chakras que vitalizam os plexos e órgãos físicos.
       Quando os órgãos adoecem é um sinal que houve um bloqueio na energia advinda de seus Chakras correspondentes, e, para que reestabeleça o equilíbrio essencial da boa saúde dos órgãos é necessário que os Chakras sejam reconduzidos ao perfeito funcionamento e alinhamento com os demais. É neste retorno às funções interrompidas do Chakra que se estabelece a cronologia dos vinte e um dias.
       Em toda natureza existe uma regência que se estrutura através das polaridades. É a harmonia dos contrários que estabelece o "vetor" intermediário de forças, cujo eflúvio se sintetiza em meio a esta polaridade. Temos pois, duas polaridades e a resultante do equilíbrio entre elas, formando três forças atuantes. Em todo o universo essas três forças estabelecem todo o dinamismo que direciona e promove o equacionamento gerador de "vida" e existência. E, por esta razão, todas as grandes religiões estruturam seus aspectos de divindade baseados em uma "tríade suprema". O número três é, portanto, o número da divindade, que rege todos os princípios de manifestação.


       Cada Chakra necessita o espaço de três dias, três ciclos terrestre, para efetuar sua reintegração aos princípios da normalidade após qualquer tipo de terapia que se estruture na energia da força vital. Esta reintegração de processa dos centros de maior densidade direcionando-se aos centros de maior sutileza de energias.
       Inicia-se através do Chakra Raíz ou Muladhara, e descreve um direcionamento ascensional passando por cada um dos Chakras sequentes. Três dias ao Muladhara, três dias em Swadhistana, três dias no Manipura, três dias no Anahata, três dias no Vishudha, três dias no Ajnã, e, por fim, três dias no Sahashara completando o período de vinte e um dias nos quais transcorrem os sete vórtices energéticos, para que se cumpra o período do restabelecimento e regeneração.
       Toda esta disposição sequencial era amplamente conhecida entre os terapeutas do Antigo Egito, que a obtiveram dos povos da Atlântida, fundadores da tal insigne civilização.
       Efetuavam magnetizações redefinindo as polaridades, direcionando os fluxos de energia no alinhamento dos vórtices, e seu consequentemente perfeito funcionamento que redefinia a distribuição energética aos órgãos afetados.


       Nas escolas iniciáticas do antigo Egito o princípio de distribuição de energia era estudado através da analogia do Rio Nilo, essencial para promover a irrigação e a fertilização das terras adjacentes para que a agricultura vicejasse em todo seu esplendor de beleza e efetividade.
       Comparavam cada Chakra a pequena tanques onde empossavam as águas do Rio Nilo. Cada tanque, uma vez cheio, transbordava suas águas ao tanque subsequente e às terras que o tangenciavam, conferindo fertilidade em todo seu trajeto, afluindo suas águas pelos sete tanques e, em cada tanque as águas emanavam a fertilidade a área que o circunscrevia. A tarefa do terapeuta era desobstruir o caminho das águas, respeitando a direção e o período de tempo, para que suprimisse a aridez do "deserto" incompatível com a vida. As energizações e magnetizações eram sempre concomitantes com todos as demais terapias, baseadas no rico conhecimento, até hoje registrados em papiros.
       Os vinte um dias representam a obediência a princípios cósmicos, à dinâmica universal que faz sua correspondência ao micro, médio e macrocosmo, reintegrando padrões, redefinindo sistemas e consignando sabedoria.

OM TAT SAT



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