AS TRÊS LUAS E SUAS CORRESPONDÊNCIAS ENERGÉTICAS
Existem diferentes maneiras entre os
diversos povos de demarcar o tempo através das lunações. Inúmeros povos
adotavam o calendário lunar para assomar sua correspondência ao calendário
solar.
Lunação é o tempo transcorrido, que se
processa, entre duas luas novas, que confere um período de pouco mais que vinte
e nove dias. Este período era chamado de
Uma Lua Grande, com o tempo das quatro fases da Lua. Cada fase era Pequena Lua,
ou simplesmente Uma Lua, pouco mais que sete dias. Três luas, portanto, é o
período de vinte um dias.
Esse período de vinte um dias é de
fundamental importância nos ciclos de regeneração, transformação,
restabelecimento e recuperação do corpo energético dos seres humanos e animais
de "sangue quente".
Quase todas as terapias, alicerçadas no
estudo dos padrões energéticos dos seres, preconizam, respeitam e utilizam este período de tempo para
estabelecer seu tratamento.
Esse período de tempo advém do grande
conhecimento das civilizações pretéritas, e se baseia no influxo energético que
se estabelece entre o mediador plástico do corpo físico denso e o corpo astral
dos seres vivos. Este mediador plástico é o Duplo Etérico, corpo formado de
Energia Prânica que promove a união entre o astral e o físico.
Toda enfermidade se inicia no astral, de
maneira sutil até adentrar na densidade do corpo físico, chegando até este
através do Duplo Etérico, onde se localizam os Chakras que vitalizam os plexos
e órgãos físicos.
Quando os órgãos adoecem é um sinal que
houve um bloqueio na energia advinda de seus Chakras correspondentes, e, para
que reestabeleça o equilíbrio essencial da boa saúde dos órgãos é necessário
que os Chakras sejam reconduzidos ao perfeito funcionamento e alinhamento com
os demais. É neste retorno às funções interrompidas do Chakra que se estabelece
a cronologia dos vinte e um dias.
Em toda natureza existe uma regência que
se estrutura através das polaridades. É a harmonia dos contrários que
estabelece o "vetor" intermediário de forças, cujo eflúvio se
sintetiza em meio a esta polaridade. Temos pois, duas polaridades e a
resultante do equilíbrio entre elas, formando três forças atuantes. Em todo o
universo essas três forças estabelecem todo o dinamismo que direciona e promove
o equacionamento gerador de "vida" e existência. E, por esta razão,
todas as grandes religiões estruturam seus aspectos de divindade baseados em
uma "tríade suprema". O número três é, portanto, o número da
divindade, que rege todos os princípios de manifestação.
Cada Chakra necessita o espaço de três
dias, três ciclos terrestre, para efetuar sua reintegração aos princípios da
normalidade após qualquer tipo de terapia que se estruture na energia da força
vital. Esta reintegração de processa dos centros de maior densidade
direcionando-se aos centros de maior sutileza de energias.
Inicia-se através do Chakra Raíz ou
Muladhara, e descreve um direcionamento ascensional passando por cada um dos
Chakras sequentes. Três dias ao Muladhara, três dias em Swadhistana, três dias
no Manipura, três dias no Anahata, três dias no Vishudha, três dias no Ajnã, e,
por fim, três dias no Sahashara completando o período de vinte e um dias nos
quais transcorrem os sete vórtices energéticos, para que se cumpra o período do
restabelecimento e regeneração.
Toda esta disposição sequencial era
amplamente conhecida entre os terapeutas do Antigo Egito, que a obtiveram dos
povos da Atlântida, fundadores da tal insigne civilização.
Efetuavam magnetizações redefinindo as
polaridades, direcionando os fluxos de energia no alinhamento dos vórtices, e
seu consequentemente perfeito funcionamento que redefinia a distribuição
energética aos órgãos afetados.
Nas escolas iniciáticas do antigo Egito
o princípio de distribuição de energia era estudado através da analogia do Rio
Nilo, essencial para promover a irrigação e a fertilização das terras
adjacentes para que a agricultura vicejasse em todo seu esplendor de beleza e
efetividade.
Comparavam cada Chakra a pequena tanques
onde empossavam as águas do Rio Nilo. Cada tanque, uma vez cheio, transbordava
suas águas ao tanque subsequente e às terras que o tangenciavam, conferindo
fertilidade em todo seu trajeto, afluindo suas águas pelos sete tanques e, em
cada tanque as águas emanavam a fertilidade a área que o circunscrevia. A
tarefa do terapeuta era desobstruir o caminho das águas, respeitando a direção
e o período de tempo, para que suprimisse a aridez do "deserto"
incompatível com a vida. As energizações e magnetizações eram sempre
concomitantes com todos as demais terapias, baseadas no rico conhecimento, até
hoje registrados em papiros.
Os vinte um dias representam a
obediência a princípios cósmicos, à dinâmica universal que faz sua
correspondência ao micro, médio e macrocosmo, reintegrando padrões, redefinindo
sistemas e consignando sabedoria.
OM TAT SAT
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