A TELA BÚDDHICA
Entremeando os Chakras do Corpo Astral e
o seu correspondente etéreo há uma tênue rede fluídica, de ínfima contextura,
cuja finalidade é impedir o acesso de energias astrais aos Chakras etéreos,
barrando a passagem de tais influências ao sistema nervoso e a consequente
desestabilização do campo emocional.
Constituída de matéria astral, se
estrutura conforme o nível espiritual de cada indivíduo. Um ser estabelecido em
um elevado grau de evolução possui a Tela Búddhica formada pela matéria mais
sutil, dos mais elevados sub planos do Mundo Astral, composição esta que impede
o acesso das mais densas vibrações deste plano, permanecendo imune às
influências negativas que possam surgir no decorrer de sua vida terrena.
A maioria das pessoas possui esta tela
constituída pela matéria astral estabelecida pelo seu Karma, o que especifica
os mais variados graus de vulnerabilidade às forças existentes neste plano.
Também, através da consistência desta
tela seja atribuída à afinidade extra-física, ou a mediunidade natural de
algumas pessoas, as quais podem perceber, sentir, ver ou interagir com as
energias imperceptíveis àqueles cuja tela não possua a mesma formação.
É a Tela Búddhica, na verdade, um
portal, instituído pelo cosmo, como um isolamento das energias, principalmente
provindas do mais baixo e mais nocivo sub plano do Mundo de Kama (Astral). Este
portal, com exceção daqueles que já nascem possuidores das afinidades
extrafísicas (mediunidade), jamais deve ser escancarado por determinadas
práticas, o que ocasiona o rompimento da tela, pois as consequências são, quase
sempre, nefastas e de difícil reparação. Simplesmente porque um indivíduo
desprovido da virtude nata torna-se vulnerável às entidades astrais mais
próximas do plano físico, as quais possuem um baixíssimo grau de adiantamento.
O uso do álcool, das drogas e inúmeras
outras substâncias que atuam sobre o sistema límbico (centro regulador das
emoções), promovem o entorpecimento dessa tela, e esta perde a capacidade de
filtrar as vibrações kamásicas. Por esta razão inúmeras pessoas, escravas do
vício, acabam por se tornarem dementes, atormentados pelos mais diversos tipos
de alucinações, as quais vêm a ser a percepção é o contato com seres mais
nefastos do Baixo Astral.
Mesmo os excessos, sejam de ordem
emocional desordenada, sexuais ou crueldade, poderão abalar e causar o
rompimento da Tela Búddhica, tendo consequências semelhantes àquelas dos viciados
em geral. Importante é salientar pessoas que sofreram ao se defrontarem com
brutal ou violentíssima situação na vida, que também poderão ter rompida parte
da tela ser acometidas por súbitos estados de demência. Por esta razão traumas
emocionais devem ser devidamente tratados não só psicologicamente, mas também
tratamentos corretos de nível espiritual.
Existem algumas práticas em que são
ingeridas substâncias que promovem o "relaxamento" da tela. Tal
situação só deve ser efetuada após um prévio preparo do indivíduo,
espiritualmente, psicologicamente e, sem também esquecer, fisicamente, pois
determinadas enfermidades ou predisposições podem ser nocivas aos iniciantes em
determinadas práticas ou sistemas mágicos.
Certas práticas místicas e esotéricas
promovem o afrouxamento da Tela Búddhica, como por exemplo, no caso do Raja
Yoga e outros variados segmentos do ocultismo. Em tais casos é essencial a
presença de um grande mestre adiantado no entendimento, um Yogue ou um guru,
pois o desdobramento astral pode ser uma viagem perniciosa à mente daquele que
inadvertidamente se propõe a perambular, sem um guia, nos desconhecidos páramos
de Kama.
Uma vez a Tela Búddhica danificada, seja
pelas inúmeras razões acima descritas, poderá ser recomposta mediante
tratamentos espirituais, dentre outros a prática do Yoga é especialmente
profícua, mesmo nos casos em que sejam irreversíveis os danos na tela, poderá
elevar as vibrações do indivíduo mantendo-o em contato somente com as mais
elevadas forças dos sub planos superiores do Astral.
Existem determinadas enfermidades de
ordem psíquica que são, na verdade, advindas de um rompimento inoportuno da
Tela Búddhica, quase sempre de origem Kármica, fazendo de tal pessoa uma
"porta aberta" às mais perniciosas influências astrais, aliadas à
própria fragilidade psíquica. Tratamentos concomitantes psicológico, clínicos e
espirituais devem ser empregados para que minimizem os efeitos torturadores
presentes nestes casos.
A constante busca da espiritualidade, o
estabelecimento de hábitos saudáveis, assim como também o propósito de viver
sempre o "presente" , criará um novo campo vibracional,
proporcionando um estado de saúde em todos os níveis. O Amor sempre é a chave.
Namastê
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