domingo, 18 de março de 2018

VEREDAS QUÂNTICAS





      Acreditava-se que o átomo era o menor componente constituinte da matéria. A Ciência continuou seguindo o seu caminho, desdenhando sempre de sua antiga aliada dos primórdios de seu trajeto, a Filosofia.
      Descobriu-se então que o átomo não era dotado de indivisibilidade. Mas era composto por Elétrons, Nêutrons e Prótons. Havia iniciado um novo percurso, não mais direcionado à grandeza do espaço sideral, mas rumo à intimidade da matéria, ao insondável mundo das ínfimas disposições.
      Adentrando mais profundamente na intimidade das partículas descobriram o Quark, e suas inúmeras variáveis. Assim como também conceberam a existência dos neutrinos, dos Glúons, dos Fótons, Grávitons...
      Então a Ciência notou, em seus profusos caminhos das minúcias, que o comportamento desses novos “componentes misteriosos" eram dúbios: partículas e "ondas".
      Mas o que seriam as ondas senão a energia, que não pode mais ser enquadrada nem esquadrinhada como matéria?




      “A Teoria das Cordas” “dimensionou" os ínfimos constituintes da "então realidade conhecida" como aspectos vibratórios de energia. Energias constituídas por energias de cada vez maior grau de sutileza.
      A concretude da matéria nada mais era que uma ilusão. Tudo estava alicerçado no "Quase Nada", onde todas as grandezas Newtonianas se anulavam se distendiam, se perdiam diante de um mundo novo. Mundo este preconizado sempre pela Filosofia, Mãe de Todas as Ciências, que estendendo a mão para sua filha, a Ciência Oficial, a convidava para um primeiro passeio pelos páramos da inconcretude.
      Tudo se revelou energia. E, o que é a concepção de um mundo espiritual senão um mundo energético?
      Sim. Adentrávamos no mundo Quântico onde o nítido dissipou-se no "relativo” além de todas as análises conjecturais.

      As veredas se confluíram em um novo caminho, onde o tudo e o nada brincam de se esconder em meio de tantas teorias que se aglutinam e se dispersam.
      A certeza deste último caminho é que longe de ser o derradeiro, talvez seja o "Início” de um contexto até então inconcebível, onde a Ciência e a Filosofia possam trilhar uma mesma senda, de inescrutáveis perspectivas, na vereda íntima da espiritualidade.
Namastê.




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