Acreditava-se que o átomo era o menor componente constituinte
da matéria. A Ciência continuou seguindo o seu caminho, desdenhando sempre de
sua antiga aliada dos primórdios de seu trajeto, a Filosofia.
Descobriu-se
então que o átomo não era dotado de indivisibilidade. Mas era composto por
Elétrons, Nêutrons e Prótons. Havia iniciado um novo percurso, não mais
direcionado à grandeza do espaço sideral, mas rumo à intimidade da matéria, ao
insondável mundo das ínfimas disposições.
Adentrando mais profundamente na intimidade
das partículas descobriram o Quark, e suas inúmeras variáveis. Assim como
também conceberam a existência dos neutrinos, dos Glúons, dos Fótons, Grávitons...
Então a Ciência notou,
em seus profusos caminhos das minúcias, que o comportamento desses novos “componentes
misteriosos" eram dúbios: partículas e "ondas".
Mas o que seriam
as ondas senão a energia, que não pode mais ser enquadrada nem esquadrinhada
como matéria?
“A Teoria das
Cordas” “dimensionou" os ínfimos constituintes da "então realidade
conhecida" como aspectos vibratórios de energia. Energias constituídas por
energias de cada vez maior grau de sutileza.
A concretude da
matéria nada mais era que uma ilusão. Tudo estava alicerçado no "Quase
Nada", onde todas as grandezas Newtonianas se anulavam se distendiam, se
perdiam diante de um mundo novo. Mundo este preconizado sempre pela Filosofia,
Mãe de Todas as Ciências, que estendendo a mão para sua filha, a Ciência Oficial,
a convidava para um primeiro passeio pelos páramos da inconcretude.
Tudo se revelou energia.
E, o que é a concepção de um mundo espiritual senão um mundo energético?
Sim. Adentrávamos
no mundo Quântico onde o nítido dissipou-se no "relativo” além de todas as
análises conjecturais.
As veredas se
confluíram em um novo caminho, onde o tudo e o nada brincam de se esconder em
meio de tantas teorias que se aglutinam e se dispersam.
A certeza deste
último caminho é que longe de ser o derradeiro, talvez seja o "Início” de
um contexto até então inconcebível, onde a Ciência e a Filosofia possam trilhar
uma mesma senda, de inescrutáveis perspectivas, na vereda íntima da espiritualidade.
Namastê.
Nenhum comentário:
Postar um comentário