domingo, 18 de março de 2018

A ORIGEM DA CABALA





Conforme muitas pessoas devem ter conhecimento, a Cabala vem ser a tradição esotérica do povo hebreu. E a codificação e a estruturação deste vasto manancial de sabedoria, foi elaborado por Moisés (Mosheh). O que nem todos sabem, porém, é de onde Moisés retirou tais ensinamentos , que concebe , translitera e explana toda a Magia Divina da Criação, tanto do universo, quanto dos seres que nele habitam seu estado, seu passado e seu caminho rumo ao incognoscível.
      O insigne libertador do povo de Israel, tomado como filho adotivo da filha do Faraó do Egito, não só teve acesso aos segredos de seus santuários, como também fora um iniciado na mais secreta sabedoria da classe sacerdotal deste antigo país.
      Toda a sabedoria do Egito, que até os dias de hoje deixa perplexos cientistas e arqueólogos, não possuía apenas quatro mil anos de existência, como supõe a ciência oficial, mas remonta há mais de 12 mil anos, desde que recebeu os sobreviventes do último resquício do Continente de Atlântida.

      A sabedoria do povo atlante engendrou toda sabedoria, que alicerçou o conhecimento técnico, científico e tecnológico do antigo Egito. Tanto que o conhecimento sobre a Atlântida só foi possível devido ao relato que os sacerdotes egípcios de Saís fizeram com o sábio grego Sólon, e este legou este conhecimento a Platão, que codificou a posteridade.

      Moisés, portanto, amplo conhecedor da mais plena sabedoria dos egípcios escreveu seus livros, o Pentateuco (Sepher Mosheh) em estilo simbólico, servindo-se da língua egípcia, e seus avançadíssimos caracteres, que haviam chegado a um elevado grau de perfeição. Ciente de que a pureza original desta língua era impossível de permanecer nas mãos rudes de um povo nômade, como eram os antigos hebreus, Moisés confiou a chave desta sabedoria nas mãos de homens seguros, criando a classe sacerdotal Levítica, aos quais passou a Lei Oral, a "Qabbalah", que provém do verbo transitivo direto hebraico: "transmitir". E assim transmitiu toda a sabedoria aos sacerdotes levitas, deixando-os cientes da grande representação alegórica codificadas no Sepher Bereshit, ou o Livro do Gêneses (Sepher significa livro na língua hebraica).
      Segundo os grandes sábios judeus, todo esse conhecimento adquirido por Moisés possuía uma predestinação Kármica, pois o patriarca Henoch , possuía o mesmo conhecimento dos atlantes , assim como também o possuía , já em menor grau , o patriarca Abraão .
      De geração em geração todo este conhecimento se preservou vivo no seio do povo hebreu, conhecendo também a sua origem nos arquivos sacerdotais do templo de Tebas, e sua relação com a raça vermelha atlante.




Moisés, além deste conhecimento acessado no Egito, colheu também maiores informações ou explicações no templo de Jetro, um dos últimos hierofantes da antiga raça da Atlântida.
      Inicialmente toda a Torah (livro da lei), era escrito nos antigos caracteres "Vattam", sendo substituídos pelo hebraico por Esdras, no século VI antes de Cristo, nos quais se encontram atualmente.
      A classe sacerdotal Levítica preservou este conhecimento, os quais também chegaram aos profetas de outras tribos hebraicas, até se formarem também a seita dos Essênios, que possuíam , estudavam e vivenciavam toda essa sabedoria. Entre os quais pertenceu Joshuah Ben Youssef, conhecido entre os cristãos por Jesus.
      Para conservar os textos inalterados os escribas observavam certas regras de ler e escrever, constituindo uma significativa parte da tradição conhecida por Massorah. Tanto que como no alfabeto hebraico existem apenas as "vogais fortes", as demais vogais são transcritas por determinadas pontuações, as quais se denominam "pontos massoréticos”.
     Os comentários que se faziam da Torah, mais tarde foram compilados, e explicados, e tais compilações constituíram um novo livro sagrado, o Thalmud.



      A Massorah (palavra escrita que para os cristãos constitui o Velho Testamento) forma, para os judeus o Corpo da Tradição; o Thalmud forma a Vida da tradição; e a Cabala ou a secreta doutrina hebraica forma a alma da tradição, sua parte religiosa e filosófica.

      O ensinamento tradicional judaico sempre foi trino, ao mesmo tempo histórico, místico e moral, sendo suas escrituras divididas no sentido histórico ou literal (a única herdado pelo cristianismo) que é o "Pashut", correspondente ao átrio do templo; o moral ou "Derush", que pertence ao Lugar Santo do Templo; e o místico ou "Sod", que representa o Local Santíssimo do Templo. E esse sentido místico é justamente a Cabala. A qual era, com exceção do sentido Alegórico (Remmez), inserido no Sepher Bereshit (Gêneses ) fundamentava-se na Lei Oral.
      Contudo, após o ano 70 d.c. , quando o general romano Tito Vespasiano destruiu Jerusalém , ocorrendo a diáspora judaica pelo mundo , viu-se a necessidade de ser compilada a Cabala, surgindo então as duas obras máximas cabalistas , o Sepher Yetsirah ( Livro da Formação), cuja autoria até hoje é incerta, e que explica a gênese de todos os seres e todas as coisas; e o Sepher-ha-Zohar ou o Livro de Esplendor , que trata dos atributos da divindade ( As 10 Sephiroth), dos mundos , da alma , do bem e do mal. Escrito por Simeon Ben Jochai , quando a tradição se tornou impossível de ser perpetuada.

      O célebre Rabino Simeon Ben Jochai, recebeu a "iluminação”, e a tarefa ímpar da elaboração deste livro, tarefa na qual os judeus comentam que houve uma grande reunião dos maiores rabinos, encarnados e desencarnados, para participarem junto à obra deste maior mestre da Cabala depois de Moisés.






A Cabala, alma da lei para o povo judeu, vem exercendo cada vez mais fascínio e estudo por número cada vez maior de pessoas de todos os povos, celebridades e anônimos. Todas as pessoas que buscam a sabedoria e o conhecimento do sentido existencial, revelando-se não ser apenas o antigo conhecimento herdado de eras e povos antiquíssimos, mas uma sabedoria viva, atual, e acima de tudo, eterna. Cuja acessibilidade, antes tão difícil, hoje se faz visível através de inúmeros meios de acesso; como um presente divino àqueles que buscam algo maior que tudo aquilo que nunca foi bem explicado.
Namastê






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