terça-feira, 30 de janeiro de 2018

O CÍRCULO MÁGICO



    Muitos autores definem o que é um Círculo Mágico, explanam sobre seu significado místico e simbólico, demonstrando magnificamente a sua funcionalidade dentro da ritualística de inúmeros Sistemas Mágicos. Porém poucos são aqueles que investigam seu prospecto histórico. Tal contexto decorre, justamente, pelo fato de que a Magia faz parte da Religiosidade do gênero humano, e esta é inerente à sua própria natureza. Nos primórdios da racionalidade humana o recém-chegado da forma hominídea, o primordial Homo Sapiens, já possuía a cognição da existência de um ser superior, que comandava as forças da natureza, na qual ele próprio estava inserido. Até onde seu campo de visão alcançava definia seus espaços, sob os quatro pontos cardeais. Esse era o seu universo. Um universo que o circundava por onde quer que fosse, e isso fez com que concebesse a noção do “Circulo”. O mesmo círculo que os predispunham em torno das fogueiras, de onde provinha luz, calor e proteção. Dessa maneira  os primeiros seres humanos conceberam o Círculo como noção de divindade, e iniciaram sua primitiva religiosidade derivada desta noção. O Círculo simbolizava a compactação, a força, a união. E, unido a algo superior, o homem iniciou suas práticas religiosas, místicas e mágicas na vicinalidade desta figura geométrica, a qual começou a elaborar nas mais diferentes configurações.
    Quase todas as pessoas conhecem a megalítica estrutura pré-histórica chamada Stonehenge, no Condado de Whiltshire, mas nem todos sabem que tal monumento é, na verdade, um Círculo Mágico, símbolo da essência mística e religiosa da cultura céltica, por isso se presta às mais variadas interpretações e perspectivas. Assim como Stonehenge, há também pelo mundo, como Callanish Stones, Avebury, etc. Todos eles intimamente ligados aos fenômenos astronômicos, onde o microcosmo se integra ao macrocosmo, em uma disposição realística na qual a religiosidade se faz intimamente ligada à magia. 

    Os círculos Mágicos, portanto, são muito mais antigos do que se registram em muitas obras que os vinculam à idades mais recentes. Possivelmente é o símbolo mais antigo que o ser humano tenha forjado para lhe auferir uma ligação com o eterno, o infinito e o celestial. No nível físico o círculo delimita os lindes do trabalho humano, no nível espiritual ele complementa o espaço com o poder divino emprestado ao Homem.
    Antes de adentrarmos diretamente no significado e papel do círculo mágico se faz necessário saber primeiro quando este é utilizado, e em qual tipo de situação.  O círculo mágico é utilizado em diversas práticas onde estão envolvidas diversas modalidades de magia, as quais serão expostas nos parágrafos subsequentes, e, entre todas estas diversificações destaca-se a Magia Cerimonial, a qual, devido à sua complexidade, é de fundamental relevância detalhá-la preliminarmente.
     A Magia Cerimonial é a prática, através da qual se buscam os impulsos das potências invisíveis através das forças da própria natureza. Tais forças espirituais agirão conforme o desejo e o domínio que o operador apresenta sobre elas. Esta categoria abrange inúmeros sistemas mágicos, como o sistema Enoquiano, o Greco-Egípcio, o Salomônico, entre outros. A Magia Cerimonial se constitui através do rito e o ritual. Ambas as designações podem parecer sinônimas uma da outra, contudo, rito significa os elementos necessários para o cerimonial, isto é, cada objeto, assim como o posicionamento e a movimentação dos participantes, assim como suas gesticulações. Ritual é a parte onde ocorre toda a sonoridade, como os cânticos, as preces, as evocações, as invocações, assim como toda a palavra proferida durante a cerimônia.

    Algo importante para dirimir alguns equívocos entre os aprendizes de alta magia é a diferença entre invocações e evocações, como foram citadas parágrafo acima. Evocar consiste no chamado, na presença de determinada força apenas para dar suporte a determinado trabalho mágico, se prestando como coadjuvante no processo em questão. Invocar significa recorrer ao auxílio, cabendo às forças invocadas o papel principal ou fundamental no cerimonial de magia.
    Na Magia Cerimonial são utilizados os Pantáculos, e estes são os símbolos que possuem conexão com o mundo espiritual, os quais encerram dentro de si poderes fabulosos que sintetizam forças advindas da natureza, constituindo-se nas “armas” que são utilizadas no domínio e equilíbrio das forças que constituem nosso universo invisível.
    Os Pantáculos podem ser evidenciados como o Pentagrama, o Tetragrammaton, e, fundamentalmente, o Círculo Mágico. O qual possui papel fundamental nas operações de magia cerimonial. Há inúmeras maneiras de configurá-lo, e pode ser idealizado entre diversas ordens de magia, assim como também para os mais diversos objetivos. Mesmo nos mais antigos Grimórios, há uma diversidade enorme na sua elaboração, desde os mais simples traçados às mais complexas disposições. 

    Fundamentalmente o Círculo Mágico representa um arranjo simbólico do infinito e da eternidade. Pois como disse Santo Agostinho: “Deus é o círculo cujo centro está em toda parte e cuja circunferência não está em lugar algum”. Conforme tal citação filosófica, poderemos concluir que o Círculo Mágico é o esquema simbólico representativo da divindade em sua perfeição. E, por conseguinte, obter contato com Ela. O magista inserido no círculo representa, pois, o microcosmo em unidade ou comunhão com o macrocosmo. Portanto, muito mais que uma proteção contra forças indesejáveis, é o Círculo Mágico a representação da unidade do Homem com Deus, dentro da mais plena perspectiva de elevação do estado de consciência.

    Inserido no Círculo Mágico o magista, dentro desta perspectiva de união com o Todo, assume, simbolicamente, o poder e o controle sobre todas as demais forças da natureza, pois estas estão submissas à grande Consciência Universal, através da qual todas as coisas recebem existência e coesão. O magista está simbolizando Deus, e, tendo “Consciência” desta situação em que a plenitude lhe é dispensada, ele terá influencia sobre seres, forças ou entidades de qualquer espécie, porém não estará restrito a uma mera influencia sobre essas forças, ele possuirá também autoridade sobre as tais. Ele terá poder sobre quaisquer formas espirituais que tenha conjurado.
    Desprovido desta Consciência que lhe outorga tal supremo poder, o magista perderá o controle sobre tais forças, e isto poderá desencadear uma série de eventos nefastos, não só para o mago operador, mas para todos os demais praticantes da ritualística. Pois o Poder da Vontade, efetivamente, determinará o sucesso de um ritual onde entram em contato com forças, as quais, nem sempre podem ser benéficas. Tal poder se consiste na consciência que o magista se apoia, conforme foi dita acima, assim como também em sua elevação espiritual. Pois muitos magistas, cuja essência da moralidade não se dignifica para assumir uma posição de harmonia com o divino, muitas vezes, ao invés de se tornarem “Senhores” dessas forças invocadas, acabam se tornando seus “Servos”. Situação na qual estão presos grande número de magistas, os quais muitas vezes nem se dão conta dessa infeliz perspectiva.
    Dentro do Círculo Mágico, no entanto, apesar de simbolizar o nosso mundo, estaremos fora do mundo profano e dentro do mundo dos iniciados, na qualidade de magista. Tudo o que é colocado no Círculo Mágico é potencializado, pois recebe uma força muito além daquela efetuada fora do círculo. Podendo ser tal força de peculiaridade cósmica, telúrica, etc... Rituais para oferendas, para pedidos e tantos outros são colocados dentro do círculo mágico porque em seu interior a própria ritualística estará potencializada, onde se estabelece uma forte canalização de energia, concebendo uma amplificação de forças necessárias ao pleno êxito do trabalho. Entidades perigosas não terão alcance àqueles que se encontram no interior deste círculo, não podendo desviar a ritualística de seu proposito.  O Círculo Mágico não estabelece proteção apenas ao seu derredor, ele estabelece um escudo de proteção como se formasse uma esfera, sob e sobre os participantes. Dentro do circulo o magista pode transformar as coisas fora deste círculo, assim como se determinou em seu interior.

    O desenho ou diagrama que o magista confere na elaboração de seu Círculo Mágico, sempre é determinado pelos conceitos filosóficos ou pela religiosidade do magista. Expressar a divindade através do circulo possui a subjetividade da consciência daquele que a elabora, a perspectiva de um mago indiano ou chinês é diferente daquela de um mago ocidental. Cada qual insere desenhos, símbolos e objetos aos quais possui, não somente a familiaridade, mas a fé que determina o Estado de Consciência essencial para assumir a condição de um representante da divindade.  Na construção do Círculo Mágico estão envolvidas as crenças, assim como também as ideias e concepções particulares do indivíduo que ele possui da divindade a ser simbolizada nesta figura geométrica. Da mesma maneira todo o próprio  ritual, deverá ser estabelecido dentro das  concepções do magista que o preside, adequado completamente a um sistema onde estão envolvidas as bases filosóficas e religiosas que sustentam a sua fé. Cada qual elabora seus procedimentos de acordo com a concepção da harmonia, do amor e da verdade que dispõe, e isto avultará a disposição inexorável para seu efetivo desempenho.

    Portanto, cada magista possui a liberdade para acrescentar dentro do Círculo Mágico diagramas das mais diversas formas, representativos das forças nas quais reside a sua crença, assim como nomes divinos ou de hierarquias das mais diversas categorias. Ele elabora seus prospectos para consolidar a fé em seu ser, para que não ocorra falha alguma no esquema estabelecido que substancia a plenitude da Força Viva em sua consciência. Dessa maneira o círculo, desde o mais simples até o mais detalhado, será efetivo de acordo com a consciência do magista. Consciência esta que deverá estar em inteira concordância com a concepção de Consciência que ele considera Cósmica, Divina e Suprema. Todo trabalho mágico deverá ter o seu suporte psicológico, além do filosófico, pois nele reside a fé, a essência primordial para qualquer tipo de crença, propósito ou religiosidade.  


    Existem magistas envolvidos com os mais diversificados sistemas. Alguns, quanto mais letrados, acrescentarão em seus prospectos um maior incremento de sinais e sigilos, assim como também maior aparato em sua ritualística, sempre direcionado ao suporte espiritual que determina sua consciência. Existem aqueles magistas que possuem um conhecimento e prática ancestral, e dentro de sua simplicidade elaboram simbologias e rituais de menor complexidade. Há, contudo, alguns que, embora profundamente intelectualizados, possuem elevada espiritualidade, a qual é suficiente para dar concretude à sua fé, e comungar sua própria consciência com a consciência universal. Este estabelecerá tanto seu diagrama quanto sua ritualística dentro da mais plena simplicidade, muitos dos quais traçam seu Círculo Mágico mentalmente, prescindindo de grafias ou esquemas. 

    Apenas como ilustração, na Magia Salomônica, por exemplo, o Círculo Mágico consiste em um círculo traçado feito juntamente com um triângulo de invocação, o qual deve ser sempre apontado para o Leste, onde o Sol nasce. Como se o Círculo mágico estivesse inserido dentro de um quadrado, sobre cada um dos quatro ângulos do quadrado (quadrado o qual não se desenha) se faz um pentagrama de Salomão, invertido. E é neste o local onde são colocadas as velas acesas. No interior do Círculo Mágico se coloca desenhado o Hexagrama. Neste Sistema Mágico é dada importância fundamental aos quatro pontos cardeais, cada um dos quais faz correspondência a dezoito “anjos” ou Daemons, os quais totalizam o número cabalístico setenta e dois. O Triângulo de Invocação é feito para estabelecer uma fronteira entre as forças. O círculo representa o mundo no qual pertencemos, o triângulo o mundo onde as forças invocadas são provenientes, e este limite é feito para que essas fronteiras sejam respeitadas, para que não ultrapassemos os limites de nosso mundo entrando no mundo das forças, e para que as forças não internem em nosso mundo. Fundamentalmente o Círculo Mágico representa um arranjo simbólico do infinito e da eternidade. Pois como disse Santo Agostinho: “Deus é o círculo cujo centro está em toda parte e cuja circunferência não está em lugar algum”. Conforme tal citação filosófica, poderemos concluir que o Círculo Mágico é o esquema simbólico representativo da divindade em sua perfeição. E, por conseguinte, obter contato com Ela. O magista inserido no círculo representa, pois, o microcosmo em unidade ou comunhão com o macrocosmo. Portanto, muito mais que uma proteção contra forças indesejáveis, é o Círculo Mágico a representação da unidade do Homem com Deus, dentro da mais plena perspectiva de elevação do estado de consciência.


    Como já havia citado anteriormente, o Círculo Mágico depende da concepção que cada indivíduo possui da divindade, inerente àquilo que procura, ou seja, em concordância com o tipo de magia com a qual está familiarizado. Por esta razão citarei a prática na qual pessoalmente sinto maior familiaridade. Inicialmente há um estado mental que deve ser estabelecido, e este deve ser alcançado através da submissão a Deus, dentro de uma pureza espiritual onde toda a materialidade deve ser subjugada pelo Espírito, através da supressão de todo e qualquer desejo mundano. Isto requer um preparo prévio, como a abstinência por alguns dias de todo tipo de alimentos de origem animal, bebidas alcoólicas, etc. Enfim, uma preparação espiritual. Isto facilitará a concentração essencial para que o círculo seja realmente Mágico, pois como representa a Divindade, deverá estar despojado de toda a materialidade, incompatível com a Essência Divina que se propõe que tal círculo se constitua.
    O circulo poderá ser feito ao ar livre ou no interior de um espaço coberto. No ar livre poderá ser feito com uma vara, uma espada ou um athame. No interior de um recinto poderá ser traçado com giz, alguns tipos de grãos, pó de calcário etc... Caso seja possível poderão ser acrescentados cristais espaçados por todo o contorno, isso potencializa ainda mais o fluxo de energia. Na Wicca costumam-se traçar o Círculo Mágico com pétalas de flores, “pedras mágicas” ou pedras comuns, pois apreciam muito o contato e a harmonização com a natureza.  Inicia-se pelo sentido anti-horário, deve ser contínuo e feito pelo magista em seu centro. O tamanho deve ser amplo o suficiente para dar ao magista plena mobilidade em seu interior. Quando o magista estiver traçando o contorno do círculo deverá mentalizar o Espírito Divino como o verdadeiro artífice na sua construção, devendo estar sempre em perfeita consonância com este Espírito. Existem círculos que são de tecidos bordados, assaz utilizados por muitos magistas. Porém, creio que perderá muito em relação àqueles que são confeccionados de momento, pois estes são feitos dentro de clima de respeito e concentração.  Pode-se desenhar um pentagrama no interior, com o vértice sempre voltado para o norte, este é o sinal contrário à goécia.  Pode-se também desenhar vários círculos concêntricos no interior do Círculo Mágico, caso esta prática possa derivar maior segurança ao magista, segundo a sua consciência. Outro ponto essencial a ser frisado é que, assim como se inicia o círculo no traçado sentido anti-horário, deve ser desfeito no sentido horário. Tal procedimento possui como base o princípio da similaridade, ou da analogia, onde realizações efetuadas no mundo físico possuem correspondência com o mundo espiritual. “Um portal que se abre, impreterivelmente deverá ser fechado”, ou vice-versa. Nenhum trabalho deverá permanecer inacabado. Esta prática é respeitada em todo o mundo espiritual, e através dela que se promove o banimento.   

    O Círculo Mágico pode ser utilizado para inúmeras finalidades. Pode ser usado em invocações, evocações, como já foi mencionado, mas também pode ser utilizado para visualizações, concentrações, meditações , orações, consagrações  e feitiços das mais variadas formas, inclusive em trabalhos onde se envolve incorporações mediúnicas comumente usadas no espiritismo e na umbanda.  Outra utilização do Círculo Mágico está na potencialização dos exercícios de Yoga. Em seu interior o Yoguim poderá praticar, desde exercícios respiratórios em seus asanas (posturas de assentos)  desejáveis, até outros exercícios próprios do Hata Yoga.
     É essencial dizer que o magista, durante as invocações, jamais deverá deixar o interior do círculo, nem mesmo pisar fora dele. Deverá permanecer em seu interior até que tenham sido dispensadas as forças invocadas. Para a invocação ou evocação de seres sempre é necessário fazer o pentagrama em seu interior, pois representa o Homem no interior do círculo, que representa Deus. Com o vértice sempre para cima (norte), e cada membro representando os quatro elementos submissos a Deus. Quando se necessita trabalhos menores, como consagração, orações, entre outros, pode-se utilizar o circulo com o pentagrama em seu interior desenhado em um painel ou mesmo uma folha grande de cartolina. O próprio pentagrama, com o vértice na posição correta, estará ocupando o lugar do magista. 

    Não precisa ser um mago experiente para traçar o Círculo Mágico, nem mesmo um sacerdote, pois para as finalidades nas quais não sejam executadas invocações e evocações, o circulo funcionará como potencializador, e não como uma barreira protetora contra entidades. Dentro dele serão aumentadas a visão e audição astral, toda concentração será de muito maior efetividade, assim como meditação e orações. Mais uma vez lembro que o Círculo Mágico representa a divindade, e o magista em seu interior representa o Homem em perfeita harmonia com Deus, tanto em virtude quanto em poder. A consciência desta representatividade divina é o que determina a ação de todos os mais benéficos propósitos. Sem querer criticar os inúmeros Sistemas Mágicos que também se utilizam do círculo, acredito que representar Deus para que se entre em contato com entidades maléficas constitui, por si só um despropósito e uma incoerência sem tamanho, pois o bem só atua junto ao mal quando tem por finalidade transformar as trevas em luz.
Namastê.

14 comentários:

  1. Existe círculo mágico tanto para o bem quanto para o mal??

    ResponderExcluir
  2. Todas as coisas poderão tender para o lado da unidade ou para a separatividade . Toda força que se dispõe a unir é uma força do bem, toda força que se dispõe a separar é uma força maléfica. A magia branca só difere da magia negra através da intencionalidade. Assim é o Círculo Mágico, ele pode potencializar orações , consagrar , expandir a consciência na meditação , atrair forças benévolas, ou fazer malefícios , invocar entidades altamente pernósticas , etc. Tudo dependerá do operados. Porém , como citei no texto, o Círculo Mágico assume a representatividade divina, e o Homem, em seu interior, representa o ser humano integrado a essa representatividade. Engendrar o mal dentro deste mais sagrado prospecto induz a um Karma ininarrável. É uma violação aos mais sagrados preceitos, uma ação abominável dentro das mais lúcidas noções filosófica . Portanto, apesar de ser algo direcionado à luz , a intencionalidade pode outorgar as trevas a determinação de seu prospecto. Façamos pois do círculo um arado para o plantio de novas sementes , e jamais uma foice para degradar a natureza sagrada .
    Paz e luz .
    Namastê .

    ResponderExcluir
  3. Os conhecimentos cristalinos da Alta Magia
    necessita não só de uma dedicação por parte do magista, mas também é preciso ter uma evolução espiritual, para uma justa e perfeita compreensão.
    Desta forma torna-se possível uma ministração tão esclarecedora em curto texto sobre um assunto tão complexo são os Círculos Mágicos dentro da Alta Magia.
    Meus sinceros agradecimentos ao irmão Sanjay Pandit por ser esse luminoso holofote, onde auxilia muitos outros irmãos em suas trajetórias.
    Saúde e Paz...

    ResponderExcluir
  4. Gostaria de um esclarecimento sobre o sentido a ser riscado o círculo mágico.
    Anti horário para abrir e horário para fechar.
    Quais influências geraria se esse processo fosse feito ao contrário??
    Horário para abrir e Anti horário para fechar.

    ResponderExcluir
  5. Irmão Lucas agradeço pelas suas palavras eivadas de grande sabedoria .
    Quanto ao sentido do traçado do círculo , possui uma conotação cósmica e telúrica ao mesmo tempo . A terra faz sua rotação no sentido anti -horário , e a elaboração do círculo deve estar sempre em harmonia com o vetor de força do nosso planeta. O fechamento funciona como se fosse um portal girando sobre um único eixo . Assim como uma porta abre em um sentido seu fechamento deverá ser feito no outro sentido.
    Como no princípio da analogia de Hermes Trimegistus: o que está em cima é o mesmo que está em baixo. Obedecendo o sentido da movimentação terrestre estaremos entrando em harmonia com a força superior que concede o movimento terrestre. Esta harmonia com a força superior é a mesma harmonia da simbologia divina do círculo , pois estabelece representação com essa mesma força superior.
    Caso seja feita em sentido inverso estará em desarmonia com a força superior , e consequentemente com a própria essência que fundamenta o círculo .
    A força celeste da gravidade submete a ela todas as entidades , exceto aquelas de luz . Respeitando a harmonia cósmica todas as entidades estarão submissas ao esquema elaborado dentro do círculo mágico .
    Excelente pergunta .
    Paz e luz
    Namastê

    ResponderExcluir
  6. Bom dia mestre .
    Gostaria de saber o que significa o círculo mágico com o pentagrama invertido dentro dele

    ResponderExcluir
  7. Bom dia . Paz e luz.
    O pentagrama invertido significa o Homem voltado para o próprio ego, o instinto carnal, a materialidade . Representa o mal em sua essência . Dentro do Círculo Mágico , que representa a divindade , o pentagrama invertido estará "divinizando " o mal . Assumindo o Mal , e toda sua essência como verdadeiro deus.
    Isto se identifica como uma abominação . E, toda prática ,engendrada sobre algo abominável , não terá outro resultado senão o "distanciamento da luz". E, para toda obra consubstanciada nas trevas, resultará em um Karma assaz tenebroso.
    Que o Amor seja sempre nosso propósito !
    Namastê .

    ResponderExcluir
  8. muito bom. conhecimento amplo.
    queria apenas fazer uma pergunta, as figuras de alguns circulos que foram apresentada s são de qual esquema mágico/
    que tipo são ?
    grato

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Espero ter esclarecido . Qualquer dúvida me pergunte. Sempre terei imenso prazer em responder tais assuntos .
      Esqueci da saudação final ao irmão . Rsrsrsrs
      o Deus que está em mim saúda o Deus que está em você .
      Namastê .

      Excluir
  9. Boa tarde .
    Dos círculos postados em preto e branco , o primeiro pertence às clavículas de Salomão . O segundo é um círculo de oração do mestre Papus. O terceiro é representativo de um talismã , também das Clavículas de Salomão . O quarto é o círculo mágico representativo do Sol.
    Porém foram postos apenas para ilustração , pois todo círculo reflete a cultura e a crença pessoal de cada magista .

    ResponderExcluir
  10. A eterna geometria
    Que tanto cativa
    Da mais alta magia
    Ouso versar-lhe

    Ainda na ignorância
    Não há como ignorar
    De dentro dos círculos mágicos
    Poder vital sairá

    De pétala,pedra
    De areia,de giz
    De cinza bem antiga
    Crie seu círculo,aprendiz


    A M A
    R R
    I I
    A A
    N A N

    ResponderExcluir
  11. lindo poema
    a poesia é algo que tudo transforma. Mesmo as coisas tristes, na forma de poesia acaba por tornar-se bela. Considero a poesia embelezadora do mundo. Através da própria designação : embelezador. embeleza a dor. Aquilo que tem o poder mágico de transformar tudo em beleza tem a mão de Deus. A mão de Deus que nos alcança através do Círculo Infinito, sob a magia de um poema . Mão de Deus, representada no Círculo, que faz da Poesia um sistema Mágico. Tudo se relaciona. O poema traz em si a relação do sentimento, do poder e do pensamento. Isso é muito lindo, infinitamente belo.
    Namastê.

    ResponderExcluir
  12. Olá boa tarde! Tem alguma razão para se preocupar esquecendo de algo na hora da evocação? ex: não fazer os símbolos certos, não consagrar algo do rito, coisa de iniciante. rsrsrs
    Alguma entidade pode achar alguma brecha, e enegrecer nosso carma?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Paz e luz , Wagner. peço sinceras desculpas por responder só agora, tanto tempo depois de sua pergunta. porem como os textos são mais antigos não os releio com tanta frequência.
      segundo alguns autores místicos há muito perigo em se esquecer de alguns detalhes. até mesmo eu pensava isso antigamente. porém com o passar dos anos, através de minhas próprias experiências e também através de experiências de outras pessoas que pude acompanhar, mesmo que distante em muitos casos, o que ocorre é a anulação dos efeitos. estas invocações são peculiares justamente pela ocorrência constante de fenômenos notáveis, até mesmo por pessoas que não possuem desenvolvida a visão astral. A ausência de qualquer sinal quando algum detalhe é suprimido resulta, é o que normalmente pode ocorrer. já observei algumas alterações em certas pessoas que não eram nada além de sugestão, impressionados pela circunstância inusitada que é a própria ritualística.
      namastê

      Excluir