quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

A GRANDE FRATERNIDADE BRANCA E OS MESTRES CÓSMICOS


      

       O conceito da Grande Fraternidade Branca foi fundamentado na Teosofia, codificado através das revelações de Helena Petrovna Blavatsky, a qual teve orientações do Mestre Kuthumi. Contudo vejamos o que disse certa vez um mestre ascensionado: "Não tenho nome, não necessito mais de designações, porque fomos rios que já desaguaram no grande oceano, expresso-me como uma gota d'água, para que seja possível um contato. Somos Um, assim como todos vocês serão em nós, jamais regressaremos à individualidade. Somos a mesma água de um mesmo manancial, da qual você poderá encher seu cântaro e saciar sua sede, na incessante busca dos caminhos eternos".
Sim. A ascensão representa o fim da individualidade. Todos os grandes mestres que atingiram o Plano Monádico se aglutinaram ao Todo, à suprema consciência, e se tornaram "Princípio Ativo da Divindade Imanente".



       "Você vê um livro anônimo. — Disse um grande mestre — Normalmente são os melhores livros. Mas por que são anônimos? Justamente porque seu autor não necessita provar coisa alguma, seu ego já está suplantando. Vou mais além: Poderia falar aurores, só não falo porque a singularidade tornou-se o "plural" e a sublime pluralidade se conflui na Unidade, a grande luz onde todas as luzes se identificam como o Sol do meio dia".
A Grande Fraternidade Branca não são os mestres ascensionados, pois estes são os "diretores", a Grande Unidade da Luz Suprema.  A Grande Fraternidade Branca são aqueles que estão no alto caminho das cintilações, uma "ponte entre o divino e o humano", a ligação sublime da Unidade da Luz Suprema e a humanidade que ainda caminha pelas trevas.
Que são os sete raios: são eles as gradações de um único raio, o Fohat, a energia pura provinda da Divina Manifestação, Brahman, que fecunda o "espaço puro", Koylon, para gerar Mulaprakriti, a Raiz da Matéria. Os raios do Fohat são gradações da sutileza no caminho das densificações, a descida da "Escada de Jacó". E seu único senhor é o Grande Arquiteto do Universo, a unidade que se duplica para gerar Mulaprakriti, o princípio formador do dinamismo Cósmico.



       A Grande Fraternidade Branca vem ser os grandes luminares a guiar os caminhos da humanidade, as grandes Ordens que, através do Amor, sinalizam os caminhos da elevação dos níveis de consciência.
A Teosofia aponta os seres superiores como os Nirmanakayas, sem nomes, sem história, mas no estado supremo de consciência, os renascidos do Espírito. Mestre Jesus explicou certa vez: "O vento sopra onde quer, ouvem-se as suas vozes, mas não sabem de onde vem nem para onde vão, assim são os Renascidos do Espírito". Sim, sem nome, sem passado e sem futuro, mas por quê? Porque vivem na "eternidade", onde passado e futuro se anulam, onde prescindem as nomenclaturas, onde todos os tempos se encontram.



E Saint German, e os mestres ascensionados cuja vasta literatura tipifica, existem?
Certamente que sim, mas como figuras arquetípicas, onde os inúmeros mestres da Grande Fraternidade Branca se confluem, nas sagradas perspectivas da regeneração.
Saint German, por exemplo, foi um grande alquimista, que dirigia seus pensamentos à divindade única, o Grande Arquiteto eterno mestre da Grande Obra, Magnus Opus. É ascensionado, aglutinado à divindade, por isso sem nome, sem passado, sem futuro, confluído no "eterno momento" , princípio ativo de Deus, onde os egos são aniquilados.
É esta aniquilação que fala Blavatsky, mas não a morte espiritual, mas sua vida em plenitude. "Eu vim para que todos tenham vida e que todos a tenham em sua plenitude", disse o Grande Avatar da Era de Peixes.



A partir do momento no qual redescobrimos os verdadeiros prospectos da vida, a razão da existência, adentramos no caminho da ascensão espiritual, somos alunos dos que nos antecederam e guias daqueles que ainda não galgaram a níveis de consciência mais elevados. As mãos unidas representam a chave do grande portal da redenção humana.
"Somos a consciência das pedras, no despertar do sol regenerador. Somos as pedras do Templo, a catedral da alma onde resplandece a essência do Ser. Somos os rios, formados nas pequenas fontes, que atravessam os desertos, percorrendo longos caminhos, rumo ao mar do eterno acolhimento."— Disse um velho mestre.
"Estamos adormecidos diante do sagrado portal da vida eterna, o maior dos mestres não está longe, ele vive dentro de nós. Sua chama nunca se apaga, esperando o momento no qual despertemos do longo "sono dos séculos".— Acrescentou.

Om Tat Sat




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