ATLÂNTIDA E LEMÚRIA
Quase
todas as pessoas já ouviram falar algo sobre esses “supostos” continentes desaparecidos;
seja em lendas, filmes ou comentários. Porém a maioria das pessoas talvez nunca
tenha lido alguma explanação mais séria sobre tão obscuro assunto, seja pela
escassa documentação ao alcance das
pessoas leigas, seja pelo desinteresse próprio relegado àquilo que é
considerado como algo hipotético ou até mesmo fantasioso. O que torna magnífico adentrar neste estudo é
justamente a aura de mistério que envolve toda essa temática. Mesmo tendo em
vista que uma simples explanação é absolutamente incapaz de abrangerão vasto
conteúdo, contextualizado em livros tratando apenas desse tema.
Quando algumas escolas esotéricas fazem referência a número de anos extremamente incompatíveis com aquilo que a história oficial preconiza, deveremos ter em mente que há infindáveis mistérios que fogem à compreensão da própria história e até mesmo da ciência contemporânea. Para que seja iniciado o estudo de assuntos místicos torna-se necessário que haja um desprendimento do “espírito cartesiano” que fundamenta uma pressuposta base lógica e cética diante daquilo que não esteja condicionado ao convencionalismo acadêmico. Lembremos da mecânica quântica, cuja análise foge a todos os postulados científicos conhecidos até então.
Quando algumas escolas esotéricas fazem referência a número de anos extremamente incompatíveis com aquilo que a história oficial preconiza, deveremos ter em mente que há infindáveis mistérios que fogem à compreensão da própria história e até mesmo da ciência contemporânea. Para que seja iniciado o estudo de assuntos místicos torna-se necessário que haja um desprendimento do “espírito cartesiano” que fundamenta uma pressuposta base lógica e cética diante daquilo que não esteja condicionado ao convencionalismo acadêmico. Lembremos da mecânica quântica, cuja análise foge a todos os postulados científicos conhecidos até então.
Em 1921 na
Rodésia, hoje Zimbabwe, fora encontrado um crânio com um orifício provocado por
um projétil balístico. Algo até normal neste mundo violento até se constatar
que, tanto o crânio, quanto o orifício em questão, possuir, no mínimo, 200.000
anos de idade comprovada. Peça esta que ficou conhecida como o “Crânio de
Broken Hill”, pertencente à espécie hominídea “Homo Heidelbergensis”.
Jaques Bergier, o ilustre escritor francês,
autor do célebre “Despertar dos Mágicos”, em sua obra “O livro do Inexplicável
(A Volta dos Mágicos)”, descreve o , famoso mundialmente, “Objeto de Coso”, uma
espécie de vela de ignição no interior de uma massa rochosa de 500.000 a
1.000.000 de anos. Isso sem contar a pilha exposta no museu de Bagdá, cuja
antiguidade remonta a época do povo sumério, entre tantos outros mistérios que
rondam antiguíssimas construções e monumentos, os quais jamais poderiam ter sido
concluídos sem o auxílio de tecnologia incompatível com aquela conhecida na
época.
Quase a
totalidade dos místicos, das mais diversas ordens, reconhecem como realidade a
existência, em remotíssima antiguidade, dos continentes desaparecidos da
Atlântida e da Lemúria. E, lembremos, a existência dos gigantescos monstros
pré-históricos foi um dia taxada de ridícula perante a classe científica ,
assim como a possibilidade da construção de uma máquina que pudesse fazer o
homem voar, ou de pisar na lua. Todas essas ideias já foram consideradas um dia
por demais fantasiosas.
Existem
muitos mistérios que ainda vão ser constatados pela ciência, talvez em um
futuro não muito distante.
Relatos de que um continente teria existido no
Oceano Índico ou no Pacífico começaram a ser apresentados ao mundo no século
XIX. Porém antigos relatos do povo Tamil , no sul da Índia sempre se referiram
a um imenso continente tragado pelas águas do oceano.
Também
conhecido como a “Terra de Um” (nome original do continente), a Lemúria, tanto
da lenda tâmil, quanto dos ensinamentos ocultistas quase que da costa ocidental
do que hoje é América até a costa oriental da África.
Um
militar britânico J. Churchward, relatou que um sacerdote hindu lhe ensinara a
língua “nagamaia”, morta a incalculáveis anos, o qual também teria lhe mostrado
algumas tábuas, conhecidas como “Tábuas de Naacal”, que falavam da formação do
mundo e da primeira colonização da terra, efetuada pelos habitantes de Um, de
onde teria se originado a humanidade , até que, após um longo período de
decadência teria submergido nas águas.
O
cientista Slater, em meados do século XIX , descobriu que um grupo de primatas,
os lêmures, habitavam a ilha de Madagascar , no leste da África, assim como
também na Malásia, península ao sul da Ásia, separados pela imensidão do oceano
Índico, sugerindo que, ambas as regiões, em um passado remoto, estiveram
unidas. Mu então foi rebatizada com o nome de Lemúria, em homenagem a esses
belíssimos e singulares animais.
Também é
notável a semelhança entre os povos africanos com os nativos da Austrália , os
melanésios e os papuas, também separados pela vastidão do Oceano Índico.
Segundo
Helena Petrovna Blavatsky , fundadora da Sociedade Teosófica e autora da
clássica obra do ocultismo, a “Doutrina Secreta”, a Lemúria era o berço da
terceira raça raiz ( segunda ronda), a qual , inicialmente, era muito diferente
dos povos que conhecemos, com formação óssea peculiar, e a glândula pituitária,
hoje conhecida como hipófise, altamente desenvolvida (Chakra Ajnan) , que hoje
é atrofiada nos seres humanos atuais. Tal raça, além de possuir magníficos
poderes paranormais, seria também dotada de um significativo desenvolvimento
intelectual, porém extremamente belicista. Segundo Blavatsky, na Doutrina
Secreta, era uma raça inicialmente hermafrodita, de elevadíssima estatura e
força física descomunal.
A raça
lemuriana é a primeira raça raiz considerada propriamente manifesta (as
anteriores eram etéreas). Possuíam tonalidade escura de pele, consequência do
clima predominantemente tropical do continente, e, como este era infestado de
animais predadores, aprenderam a se integrar uns aos outros para conferir uma
melhor e mais efetiva segurança. Cultuavam o planeta Mercúrio, símbolo do
conhecimento, iniciando a geração de uma indústria elementar, especificamente a
manufatura.
Ainda segundo Blavatsky, os lemurianos,
dotados inicialmente de grandes poderes, sentiam-se em si mesmo o Deus interno,
e cada um sentia que era um Deus-Homem em sua natureza, embora um animal em seu
físico. E a luta entre a natureza divina e a natureza animal teve início quando
provaram “o fruto do conhecimento”. Os que dominaram os princípios inferiores
subjugando o corpo, uniram-se aqueles que na teosofia são chamados “os filhos
da luz”, aqueles que caíram vitimas de sua natureza inferior converteram-se em escravos da matéria. Esta
foi a chamada “queda do Homem”. Caíram na batalha da vida morta contra a vida
imortal, e os que assim caíram deram início às futuras gerações atlantes.
W. S.
Cervé, um grande estudioso ocultista, escreveu a magnífico livro “Lemúria, o
Continente perdido do Pacífico”, em cuja obra relata toda a peculiaridade dos
aspectos geográficos da Califórnia, afirmando que esta região era uma parte do
território da Lemúria que se agregou ao continente americano logo que este se
formou.
O poder
da vontade que os primeiros habitantes da Lemúria possuíam (kriyashakty) era suficiente
para plasmar suas moradas dispensando a utilização de engenharia. Já nas
últimas sub-raças (o termo sub-raça na teosofia é utilizado para designar as
ramificações que a raça inicial propagou ao longo dos milênios )os lemurianos
se degeneraram substancialmente. Sua estatura reduziu-se e foram gradativamente
perdendo seus inomináveis poderes psíquicos. Colonizaram a África e a Oceania,
dando origem posteriormente a todo o resto da humanidade.
Acompanhando a perspectiva teosofista de Blavatsky, os lemurianos teriam
surgido há cerca de 18.000.000 de anos advindos
da segunda raça raiz, a dos Hiperbóreos, chamados na teosofia de “nascidos pelo
suor”, pois eram ainda seres de natureza semi-divina.
W. S.
Cervé, em seu livro “Lemúria, o Continente Perdido do Pacífico”, o continente
lemuriano foi submergindo lentamente ao sabor das incontáveis eras, sendo que
nem todo o continente submergiu, permitindo a ocorrência de resíduos , como
terras agregadas a outros continentes assim como também ilhas isoladas.
A
designação “Atlântida” provém do grego, cujo significado literal é “a filha de
Atlas”.( Atlas que, na mitologia grega, era o Titã condenado por Zeus para
sustentar os céus por toda a eternidade).
Existem
dois ângulos nos quais a Atlântida pode ser visualizada : sob o ponto de vista
lendário, e sob o ponto de vista oculto . Segundo os antigos gregos, sua
localização de estendia além das “Colunas de Hércules”, significando que se
situava além do Estreito de Gibraltar, que separa o Mar Mediterrâneo, até então
muito conhecido pelas civilizações circunvizinhas, do Oceano Atlântico, que
leva o nome do antigo continente, na época desconhecido, adornado por mistérios
e lendas.
A visão,
que a história oficial classificou como lendária, teve sua origem nas obras de
Platão (428 a.c. – 347 a.c.) , “Timeu e Crítias”. Conta o insigne filósofo que Sólon (638 a.c. -
- 558 a.c., um dos sete grandes sábios da Grécia antiga), em uma de suas
viagens ao Egito, encontrou-se com um eminente sacerdote de Saís, no Delta do
Nilo, o qual lhe relatou a existência desta ilha, muito além do mar por eles
conhecido, e que teria submergida há vários milhares de anos.
Segundo a
obra de Platão, era a Atlântida uma grande ilha dividida em 10 áreas circulares,
10 anéis concêntricos. E que, nos primórdios de sua existência, havia uma jovem órfão chamada Clito, que
habitava nas montanhas centrais da ilha, pela qual o deus Poseidon se
apaixonou. Tiveram, conforme o texto de Platão, cinco pares de gêmeos, dos
quais o primogênito fora Atlas, que herdou a porção central da ilha, de onde
irradiava forte energia, advinda de seu próprio poder quase divino, para todas
as outras 9 sessões da ilha, presididas por seus irmãos. A cada ano se reuniam
na região central, no palácio onde se localizava o grande templo de Poseidon,
cujos muros eram inteiramente recobertos com ouro puro reluzente. Haviam pontes
e canais interligando cada um dos cinturões de terra que constituíam o
inusitado aspecto geográfico da grande ilha.
Prosseguindo na narrativa de Platão, a virtuosidade dos habitantes de
Atlântida começaram a sucumbir, dando lugar à ganância e ao individualismo, e a
natureza altruística de adoração a Deus passou a dar lugar ao egocentrismo ,
que de tão avassalador constituiu-se deuses os reis do passado, exigindo-se a
adoração de suas imagens esculpidas.
A obra de
Platão não pode ser classificada como uma história mítica, oriunda da oralidade
como toda a mitologia grega, pois os dados que Platão utilizou para compor sua
narrativa como registro histórico, local, nomes, datas, população, organização
social e política, e o respaldo filosófico que remonta o decorrer de seu
contexto, descaracteriza toda e qualquer semelhança com as lendas, nas quais os
gregos eram versados. Ele intenta demonstrar uma realidade factível, como se
delineasse um aspecto real de algum outro país adjacente à Grécia antiga.
Na
“Doutrina Secreta”, Helena Petrovna Blavatsky nos apresenta a Atlântida visível
através do prisma do ocultismo. Ela descreve a raça atlante em detalhes.
Segundo sua própria concepção teosófica, Atlântida foi um continente que
existiu foi civilizado por mais de 1.000.000 de anos, destruído por sucessivos eventos
cataclísmicos, até que se restasse a grande ilha descrita por Platão como o
último resíduo, cujo desaparecimento teria ocorrido no ano de 9564 a.c.
O apogeu
desta insólita civilização ocorreu entre o longo período de 1.000.000 a.c. a
900.000 a.c. Possuíam um elevado
conhecimento mágico baseado no conhecimento e domínio de uma energia psíquica
chamada “Vril”, que entre suas inumeráveis aplicações permitia o controle
gravitacional (vemos na citação deste tipo de energia a explicação das
megalíticas edificações da antiguidade, constituídas por enormes blocos,
impossíveis de serem justapostos , como nas pirâmides de Gizé, os Moais da ilha
de Páscoa, Stonehenge, etc), a transmutação dos metais simples em ouro, e na
medicina formidável que era possuidora.
A
Atlântida descrita por Platão é essencialmente plana, excetuando o centro. A
teosófica dispunha de amplas elevações. A capital era chamada “A Cidade dos
Portais de Ouro”, descrita em inúmeras obras e artigos como uma cidade fascinante,
repleta de magníficas edificações, onde a beleza e a ordem reinavam absolutas.
Blavatsky
obteve seus conhecimentos através do auxílio de grandes mestres secretosdo
oriente. W. Scott Elliot, Annie Besant, C. W. Leadbeater, todos pertencentes à
Sociedade Teosófica, também descrevem a Atlântida em suas obras, ilustrando
ainda mais os aspectos peculiares deste continente desaparecido que até hoje
desafia o conhecimento e a imaginação da humanidade.
Segundo a
teosofia, este continente serviu ao desenvolvimento da 4ª raça raiz (3ª ronda), que , assim como
a lemuriana, subdividiu-se também em 7 sub-raças, das quais os descendentes que
herdaram as características mais fundamentais são a raça amarela e a vermelha.
Embora existam ramos diretos também da raça branca como os povos semitas (é
interessante notar que a língua semita não faz parte do ramo hindo-uropeu, que
engloba os povos da 5ª raça a ariana que incluem os indianos do norte da ìndia
e a grande maioria dos europeus e iranianos). O povo que mais se assemelhava
com os atlantes originais foram os toltecas, muito mais antigos do que estima a
história oficial , grandes edificadores da América central. Os atlantes originais segundo Helena P.
Blavatsky eram de elevada estatura, pele avermelhada e olhos oblíquos. Sua
religião era o culto de Manu, o governante divino.
A
tecnologia dos atlantes, segundo W. Scott Elliot. Erigiam construções e
construíam veículos que desafiava a gravidade, que os antigos textos hindus
denominam “Vimaanas”. Sua escrita muito se assemelhavam aos antigos hieróglifos
egípcios, e possuíam também o dom da telepatia, como um dos meios mais
eficientes de comunicação â distancia. Seus templos eram magníficos, onde um
único disco solar de ouro representava o único emblema apropriado para
representação simbólica de seu “Governante Divino”, disco este que captava os
primeiros raios de sol do equinócio de primavera e o solstício de verão. A
medicina estava baseada na magnetização, herbalismo, alinhamento dos chakras e
no profundo conhecimento dos meridianos energéticos (nadis). Eram versados na
astrologia , utilizando este conhecimento na própria medicina. Possuíam também
grande poder na utilização da força dos chakras, através dos quais obtinham
acesso à energia do “Vril”. As mulheres possuíam condições de igualdade com os
homens, e poderiam até gozar de um status superior, no caso daquelas que
possuíam a capacidade de canalizar o “Vril” mais profundamente.
Posteriormente se iniciou um período de decadência, com a representação
e adoração de figuras humanas, escravização dos atlantes do sul, e abusos
egocêntricos das potencialidades energéticas, e passaram então a efetuar a
magia negra, voltando toda a força sutil conhecida ao auxílio do “ego”.
Começaram surgir as classes dominantes monopolizando o ensino avançado e
corrompendo todo o sistema governamental. Os rituais se degeneraram, incluindo
sacrifícios de sangue, e o advento da magia negra possibilitou o gradativo
acúmulo de energias densificadas, iniciando um período de total depravação
moral e degradação social.
Cerca de
50 mil anos antes da primeira grande catástrofe, os seguidores da magia negra
sublevaram-se e elegeram um imperador rival, forçando o grande imperador a
deixar a capital, assumindo o total controle do poder vigente no país.
Há 800
mil anos a primeira catástrofe reduziu a Atlântida, pondo término à dinastia
dos imperadores ligados à magia negra. Aos poucos levas de atlantes foram
emigrando , formando núcleos em outros
continentes, inicialmente a América e extremo oriente asiático, depois novas
levas que deram origem aos proto-arianos, os quais iriam , no norte da Índia
dar inicio à 5ª raça dos Arianos (Arianos, na concepção exata, nada tem a ver
com o arianismo absurdo da sociedade Thule da Alemanha. Arianos surgiram ao
norte Índia, a qual dominaram após sucessivas invasões, , e jamais no norte da
Europa). Outro povo, cuja origem é ainda hoje desconhecida, cuja língua não se
aparenta com nenhuma outra , que são os povos bascos, oriundos das pouquíssimas
levas de atlantes à Europa, assim como também os etruscos. A última leva de
atlantes, que constituíam a “grande loja branca”, transferiu-se para o Egito,
fundando a 1ª dinastia divina. É, pois, da Atlântida pois a ascendência do
antigo povo egípcio, cuja civilização
herdou a grande sabedoria que os atlantes eram detentores. É muito importante
deixar claro que a civilização egípcia possui mais de 10 mil anos,
diferentemente daquilo que preconiza a historia oficial.
Nota: O “Vril” mencionado inúmeras vezes na
dissertação, é a energia dinâmica que mantém a estrutura do universo. Na física
quântica a “Teoria das Cordas” revela que as partículas-onda são conglomerados
de energia que se diferenciam através de sua própria sequencia vibratória.
Sequência esta que em teosofia são classificadas sob a denominação de “as três
gunas”, sattva, rajas e tamas. Dominando essa energia é possível operar a
matéria através da energia que a compõe. Através do desenvolvimento do chakra
coronal, o “Bramaranda ou Sahashara”, tal energia pode ser captada, e, dominada,
promovendo materializações, transmutações, curar todo tipo de enfermidade,
inversão do eixo gravitacional de elementos materiais. Essa energia é a
essência primordial de tudo aquilo que existe, à qual podemos até dizer que é a
imanência do Grande Arquiteto, plasmando universos e descortinando a sabedoria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário