sábado, 27 de maio de 2023

OS CINCO CHAKRAS DA TRASNCENDÊNCIA.

 

                          


                         

 

        Todos nós conhecemos, através dos inúmeros textos anteriores, os Chakras presentes nos corpos sutis dos seres humanos, os quais dão o suporte energético nos corpos etéreos e astrais. Estes se dispõem em numero de sete, sendo que o básico recebe a denominação sânscrita de Muladhara, tendo na sequência ascendente o Swadhistana, o Manipura, o Anahata (cardíaco), o Vishuda, o Ajnã e, finalmente, superior a todos, o Sahashara — também chamado Brahmaranda, na correspondência à Glândula Pineal. Não vamos, no entanto, nos deter a estes vértices energéticos já amplamente explanados em vários textos já vistos. Vamos agora observar os Chakras Transcendentes, em número de cinco, que são aqueles que tomam parte do sequenciamento energético nos elevados níveis de consciência — os Chakras dos seres iluminados, além das dimensionalidades da condição comum do gênero humano.

 

        Estes Chakras sublimes estão conectados ao corpo átmico, acima do búdhico, junto com o corpo mental superior ou abstrato, formam a tríade superior, o Corpo Causal, ou a mônada reencarnante, que também já estudamos nas dissertações prévias. Podemos, então, para estabelecer uma didática mais plena, afirmar que estão ligados ao Eu Superior, estabelecendo-se como as "chaves" capazes de descerrar os portais dimensionais do "Anupadaka" — plano superior acima de todos os demais com exceção do "Ady", o plano mais elevado do sequenciamento universal. (É muito importante rever os textos anteriores onde se fala dos Planos Superiores de Existência).

 


        Diferentemente dos sete Chakras corpóreos que se interligam através dos condutos energéticos chamados "Nadis", estes cinco chakras se conectam através de emanações energéticas difusas, as quais, para facilitar o entendimento, são descritas como "espirais" onde as energias se propagam seguindo padrões cíclicos, tanto ascendentes quanto ascendentes, nas trocas energéticas entre os níveis de maior e de menor elevação.

 

        Embora muitos autores e mestres divirjam quanto à nomenclatura desses vórtices superiores, há alguns nomes que se fazem mais usuais no meio esotérico, os quais adotaremos por uma questão de facilidade de memorização. Seguindo a numeração, a partir do Sahashara, o de número sete, teremos o oitavo, denominado “A Estrela de Atman”, o nono que recebe o nome de “ O Portal das Estrelas"; o décimo, cuja nomenclatura vem ser "O Pórtico da Transcendência"; o décimo primeiro, denominado "A Suprema Consciência"; e, por fim, o décimo segundo cujo nome vem ser "O Grande Sol Superior".

 


 

        Veremos mais adiante, separadamente, cada um deles.

 

        É muito importante frisar aqui algo muito comentado na literatura esotérica, que é o acesso aos Registros Akáshicos, o qual é somente realizável através do alinhamento e ativação do oitavo e do nono chakra, respectivamente "A Estrela de Atman" e o "Portal das Estrelas".

 

        Aqui cabe uma revisão essencial sobre os Registros Akáshicos.

 

        O que eles são, o que eles significam e o que eles representam?

 

        Em nossos textos anteriores falamos dos Tattwas, um dos quais recebe o nome de Akasha. Esta é uma palavra sânscrita que tem como significado "espaço". Mas não o espaço sob o ponto de vista do ocidente e da própria ciência oficial; vem ser, simplificadamente falando, o "éter", a energia primordial de onde derivam todas as demais energias, que a partir da sutileza de Akasha, se densificam formando todas as coisas presentes no nosso universo.

 


        Registro Akáshico seria, portanto, o "Arquivo Cósmico" presente nessa mais sutil energia onde estão guardados todos os eventos, todas as circunstâncias e ocorrências que tiveram existência no nosso universo.

 

        Inseridos nestes registros universais, estão presentes — e logicamente — todos os registros Akáshicos individuais de cada ser e de cada situação particular no sequenciamento cósmico, gravados todas as vidas pretéritas transcorridas nas infindáveis encarnações, assim como todas as particularidades efetivadas diante do "relógio do tempo" — sentimentos, atitudes, ações, emoções, pensamentos e experiências adquiridas ao longo dos aeons se fazem presentes nesses registros.

 

        Podemos aqui resumir o que seriam os Registros Akáshicos através das palavras de Helena Petrovna Blavatsky em sua Doutrina Secreta: "O Akasha pode ser compreendido como a Alma do Universo, o magno mistério de onde tudo o que existe é nascido através da diferenciação".

 


        Muitos autores têm por sinônimo do Akasha a "Luz Astral", no entanto existe uma diferença, sobre a qual exclamou Madame Blavatsky. Segundo ela, o Akasha seria a memória do ego espiritual, já a luz astral seria a memória do homem animal. Ou seja, Akasha vem ser um agente distintamente espiritual, ao passo que a Luz Astral é o mais elevado princípio da atmosfera terrestre — memória da consciência física e da natureza instintiva.

 

        Os registros Akáshicos terão mais efetivo acesso quanto maior o alinhamento e melhor grau de ativação desses Chakras superiores, assim como também o grau de iluminação do próprio indivíduo que já atingiu sua auto realização.

 

 


 

        Chakra de número 8 - "A Estrela de Atman".

 

        Bem ser o primeiro dos cinco Chakras da Iluminação. Seria o que podemos chamar a sede do corpo átmico, “a mansão da alma” — da tríade superior. É, dos Chakras superiores, aquele que se conecta com o Sahashara, o istmo de reconexão do nosso "Eu ego" com o nosso "Eu Crístico" — o Eu Superior. É a ligação energética por onde a transcendência divina atinge os corpos inferiores sublimando-os. Onde o espírito ou a energia celeste penetra a condição humana, o portal do amor incondicional, a voz divina que impregna a alma e autentica a sagrada obra da regeneração.

 

        Uma vez descortinada a abertura do "Estrela de Atman", ocorre um influxo energético advindo dos demais 4 superiores, incidindo diretamente sobre o Sahashara. É a partir deste momento que o próprio Sahashara é ativado em todas as suas particularidades elevadíssimas através desta conexão.

 

        Ele possui uma coloração branca que, quando ativada, adquire uma tonalidade que se assemelha à platina, com todo o seu brilho intrínseco, infundindo amor, sentimento de unidade assim como a canalização das potencialidades que se situam acima de sua dimensão espiritual.

 


        Chakra de número 9: "O Portal das Estrelas".

 

        Recebe esta denominação por ser uma porta luminosa que dá acesso aos mundos superiores. Uma vez alinhado, e sob ativação energética, ele restaura todas as lembranças positivas das vidas pretéritas, conferindo à pessoa o resgate de conhecimentos, práticas e habilidades aprendidos ao longo da jornada espiritual do indivíduo ao longo da sucessão de vidas. Tem uma coloração dourada força, a qual se transforma em um dourado radiante a partir do momento de seu alinhamento e sua ativação.

 

 


        Chakra de número 10 — "O Pórtico da Transcendência".

 

        Recebe este nome por integrar o ser em um novo nível além da dualidade intrínseca às gônadas existenciais. O indivíduo cujo alinhamento e ativação desse Chakra se faz presente, simplesmente deixa de ser um individuo. Sua consciência transcende as limitações da individualidade. Ele está acima do gênero e além das perspectivas da separatividade. Está integrado ao cosmo, com todas as experiências advindas através do Chakra de número 9 aperfeiçoadas. A partir da ativação deste Chakra são estabelecidos contatos com seres dos mais diversos orbes do universo. São rompidas todas as barreiras de tempos e de distanciamentos. A partir deste Chakra as cores não são mais possíveis de definição.

 

 


        Chakra de número 11: "A Suprema Consciência".

 

        A partir da ativação e alinhamento deste Chakra, é atingida a consciência do Todo. Como se um rio, após confluir com outros inúmeros rios cada vez maiores, atinge o oceano. A partir deste momento cessam-se os tempos. É o momento sagrado "onde todos os tempos se encontram". São rompidos os últimos "Véus de Maya", aqui está presente a realidade essencial. Está descortinado o santuário sagrado da mais excelsa sublimação. É o retorno aos tabernáculos eternos.

 


 

        Chakra de número 12 — "O Grande Sol Superior".

 

        É simplesmente a mais elevada essência espiritual. Algo não só indescritível mas também intraduzível com palavras. É o plano Ady, acima do Anupadaka — onde são suprimidas as formas (Anupadaka). Na nossa paupérrima linguagem humana, a única analogia possível de fazer está na correspondência Akáshica. Nos chakras anteriores 8 e 9 é obtido o acesso aos Registros Akáshicos; Ao se estabelecer o alinhamento e a ativação deste último, ele se torna o próprio registro Akáshico, e mais, ele se torna os próprios planos, o Todo, a "Vida" na mais elevada concepção de ser, estar e transcender.