Os mais recentes estudos sobre a antiga civilização egípcia, corroborados pelas revelações das novas tecnologias arqueológicas, surpreenderam até mesmo egiptólogos clássicos .
Descobriu-se , como já muitos cientistas supunham, que a religião egípcia não era, sem qualquer sombra de dúvida , crente na reencarnação. Para constatar a, até então inusitada conclusão , além de toda transliteração presente no "Livro dos Mortos", foram analisadas a preocupação em preservar seus cadáveres mais ilustres, aos quais eram também depositadas em suas tumbas grande parte de suas imensas riquezas , para que, após sua ressurreição dentre os mortos, pudessem usufruir das tais em sua nova existência após um hipotético juízo final.
Acrescentando a todas essas crenças , desprovidas quase que inteiramente da espiritualidade que lhes eram confiadas por inúmeros filósofos, inúmera vezes juntava-se ao faraó extinto esposas, concubinas , sacerdotes e indivíduos extremamente conectados a seu âmbito de intimidade. Aos quais dispensavam um suicídio "voluntário ", para que fossem enterramos juntos ao falecido , no aguardo da almejada ressurreição .
Enquanto a realeza e a classe sacerdotal era agraciada pelas riquezas e devassos prazeres lúbricos, a grande maioria da população era composta de escravos, lavradores "felás", obrigados a erigir seus enormes monumentos , mergulhadas em uma idolatria jamais vista em qualquer outro povo na face da terra.
Seus exércitos invadiam inúmeros países fazendo destes tributários , mergulhando na pobreza a maioria dos países vizinhos , principalmente os núbios e os etíopes, da terra de Cuse.
A conclusão que se chega é que, apesar de toda ciência herdada talvez de um povo muito anterior à própria fundação do primeiro reinado, essa ciência era restrita a um seleto número de pessoas, as quais não possuíam qualquer evolução de nível espiritual, como se acreditava anteriormente.
Hoje nem mesmo os descendentes daquela civilização "hamítica", foi preservada, diferentemente da Índia, da China ou da árabe. Tanto que hoje a quase totalidade de seus habitantes são de origem árabe "camito-semita". E sua cultura se perdeu durante as inúmeras invasões feitas por outros povos, vindo à luz apenas em menos de duzentos anos, após laboriosos estudos arqueológicos.