Mantras , como sabemos , são sons que produzem fortes vibrações cósmicas. Cada um deles carregados de diferentes frequências vibratórias. Do verbo sânscrito "man”, cujo significado é pensar; e o substantivo "tra", que significa instrumento; Mantra significa, pois, "instrumento de pensar”.
A palavra proferida em si, embora toda palavra possua efeito vibratório, não é capaz de produzir o efeito quando não é canalizada através do efeito volitivo do pensamento. Quando o mantra é proferido e canalizado através do pensamento e da vontade, produz deus efeitos, sejam benéficos ou maléficos. Apesar de que muitos mantras, pela sua simples entonação, mesmo sem ser direcionados através do pensamento, poderiam causar efeitos muitas vezes indesejáveis. Existem mantras que, para ser efetuado deus propósitos necessitam também da entonação musical. Por isso alguns mantras tornam-se poderosíssimos quando entoados em cânticos, seguindo a "lei das oitavas". Sabemos que a tônica atual de nosso planeta situa-se na frequência de "fá" maior. Dispondo o cântico, acima desta frequência, promoverá uma transformação neste "alento" próprio de nosso mundo, o qual, canalizado pela força volitiva disporá de efeitos, podendo ser estes positivos ou negativos.
Alguns idiomas possuem maior pureza na formação de suas palavras, principalmente aqueles que são raízes dos idiomas atuais, caracterizando sua herança Atlântica, lemuriana, ou Indo-ariana.
Do tronco linguístico Indo-europeu poderemos citar o sânscrito, mais antigo formado com disposições que seguem as variantes vibratórias de cada sentido em suas palavras, e o latim, de entonações fortíssimas, raiz de inúmeras outras línguas e dialetos que dele se derivaram. No tronco semita, o hebraico é a língua numericamente perfeita, incorporando em si toda a mística e o ocultismo da magia criativa, onde se encontra a chave de todo o conhecimento cabalístico. Entre o tronco sino-tibetano, de herança atlante, poderemos citar o tibetano clássico, ou antigo, onde suas entonações possuem intenso poder vibratório e transcendente.
Os mantras negativos, ou maléficos, são conhecidos desde as impensáveis e remotas antiguidades, entre os atlantes e Lemurianos.
No próprio Tanak hebraico , quando da destruição das muralhas da cidade Cananeia de Jericó, não foram os sons das trombetas que desfizeram a constituição do bloco de suas muralhas, mas os mantras pronunciados pelos sacerdotes levitas, conhecedores e guardiões dos segredos da Cabala.
Os feiticeiros e praticantes da goécia, tanto antigos, quanto da idade média e, até mesmo atuais, utilizam-se de palavras, aparentemente sem sentido ou nexo, para efetivação de seus trabalhos, para a invocação de entidades malignas, e para a "consagração" de seus filtros nefastos de magia negra.
Por esta razão, muitas pessoas que entabulam palavras sem nexo, muitas vezes estão pronunciando mantras invocatórios; pôde-se verificar isso em algumas seitas onde, sob a auto hipnose do "êxtase" mediúnico, pronunciam palavras sem sentido algum, que só não possuem efeitos altamente perniciosos, porque não possuem a canalização volitiva do pensamento.
No livro "Tratado Elementar de Magia Prática”, mestre Papus (Gérard Anaclet Vincent Encausse) ensina através de algumas "palavras mágicas" (mantras, na verdade), a fazer a invocação de determinada casta de espíritos maléficos, para que se possa dominá-los. (Frisar aqui que Papus não era um mago das trevas).
A seita tibetana dos Bon-pa, praticantes da mais secreta magia negativa, possuem os únicos mosteiros que o governo comunista da República Popular da China não fechou. Pois até mesmo os temíveis guerrilheiros de Mao Tse Tung , temiam a magia mântrica dos Bon-pa, e preferiram tê-los antes como aliados , do que como inimigos .
Os Bon-pa são conhecedores de mantras que atuam no próprio livre arbítrio humano. É sabido que, mesmo em estado hipnótico, jamais o hipnotizador consegue interferir no livre arbítrio do indivíduo passível de hipnotismo. Tal seita, porém, através de mantras secretos, conseguem direcionar indivíduos para o cumprimento de determinadas missões. Citá-las aqui não vem ao caso.
Aqueles que conhecem os segredos fundamentais da alta magia sabem que, em festas de aniversário, nos países latinos, é pronunciado um mantra negativo, que só não surte efeito pelo fato de não ocorrer canalização do pensamento, e se neutraliza pela alegria natural do festejo sempre eivado de boas e propícias energias.
A saudação nazista a seu líder é um mantra, desconhecido até mesmo pelos agentes da SS, exceto, porém à nefasta "Sociedade de Thule", conhecedora profunda do ocultismo.
Há uma lenda urbana, que se tornou muito conhecida, que se refere à entonação “Ratimbum” como uma palavra mântrica, extremamente negativa, que, segundo a lenda, seria utilizada pelos magos da Pérsia da era medieval em rituais satânicos. Tal palavra expressaria uma maldição, incidindo especialmente nos aniversariantes, aos quais a palavra era dirigida. Cabe aqui salientar que estas três sílabas nada mais são que uma onomatopeia, ou seja, a grafia do som produzido por instrumentos de percussão; um ensejo alegre e festivo na hora de soprar as velas dispostas sobre o bolo a servir para os convivas.
O importante é salientar que, mesmo não ocorrendo a "canalização" do pensamento, muitas palavras de evocações causam a aproximação das entidades. Muito embora na maioria das vezes estas não permaneçam onde são chamadas sem o propósito da intencionalidade.
Seria como se alguém pronunciasse determinado nome em meio a uma multidão, por exemplo: "Sérgio"! E nada mais dissesse. O indivíduo chamado ouviria, procuraria quem o chamou, e não tendo resposta alguma seguiria seu caminho. Um mantra com intencionalidade canalizada pelo pensamento seria como se chamasse: "Fernando, por favor, se aproxime, pois preciso de você”. Neste ponto a circunstância se modifica, pois Fernando viria até a pessoa.
Intencionalmente não citei quaisquer dos mantras maléficos conhecidos, pois, até mesmo as grafias de tais palavras se fazem prejudiciais tanto àquele que escreve quanto àquele quem as lê.
Todos aqueles que já conheceram o nome dos 72 espíritos da Goétia deverão saber que todos estes nomes representam entonações mântricas altamente negativas, e seus símbolos trazem a imagem invocatória que modifica as vibrações no ambiente em que se fazem presentes.
Temos aqui alguns nomes que, na verdade, se tornam mantras de invocação apenas na sequência da ritualística, associadas a outras palavras de forte poder negativo na formação de vibrações compatíveis com a tônica de cada uma dessas entidades.
Baal, Gaap, Glasya-Labolas, Balam, Barbatos, Bathin, Malphas, Marbas, Marchosias, Naberius, Samigina, Sitri, Valac, Valefar, Vapula, Vassago, Vepar, entre outros...
As Clavículas de Salomão é uma obra muito antiga que traz nomes de seres relacionados à invocação, também chamada de Lamegeton (Lemegeton Clavícula Salomonis. A qual contém descrições minuciosas dos Principados Maiores e menores, e demais Potestades negativas; seres que Salomão entendeu a maneira própria de se comunicar com todas as conjurações propícias para que fossem invocados, assim como obtendo a obediência desses seres para a execução de tarefas.
Todos esses trabalhos da mais pesada magia das trevas só se tornam possíveis devido ao conhecimento das inúmeras palavras e entonações mântricas que estabelecem, não apenas a sua chamada, mas também a sua servidão aos desejos do conjurador.
Deveremos entoar os mantras que trazem consigo as mais elevadas vibrações de energia, dissipadores de toda negatividade e promotores de concórdia, saúde e paz.
Palavras e pensamentos criam realidades que sempre se realizam. Sejam sempre tais realizações direcionadas à harmonia e à expansão da consciência, jamais o contrário.
Paz e Luz